Apesar de antigo, ‘Conto do Paco’ volta a fazer vítimas em Moju 3z5o6t

Uma vítima perdeu mil reais só essa semana. Polícia faz alerta à população. 692d5z

O velho ‘Golpe do Paco’ ou ‘conto do Paco’ tem feito mais vítimas em Moju.

Uma senhora, que a reportagem não vai divulgar o nome, perdeu mil reais essa semana.

A vítima relatou à Polícia Militar que foi surpreendida por uma mulher desconhecida dizendo que havia caído algo da vítima. E, logo em seguida, chegou outra mulher afirmando que tinha encontrado um objeto e dizia ser da vítima. Após as duas mulheres ‘conversarem’ com a vítima, surrupiaram a quantia em dinheiro e mais os documentos e o cartão da mulher.

A PM foi avisada e fez incursões atrás das mulheres, mas não obteve êxito na captura.

Entenda o Golpe:

Na versão clássica, normalmente praticada por duas pessoas, os estelionatários ficam observando até que alguém “apropriado” saque uma boa quantia em dinheiro em um banco ou caixa automático. Uma vez identificada a vítima, a seguem, um golpista vai à sua frente e o outro logo atrás.
O da frente deixa propositadamente cair uma folha de cheque de alto valor, ou um pacote de dinheiro falso ou outro objeto aparentemente de grande valor, visando chamar a atenção da vítima, que apanha o cheque, pacote ou objeto, e o devolve ao estelionatário “que o perdeu”, pensando estar ajudando. O outro estelionatário, aproxima-se e diz que também viu o acontecido ou finge participar da devolução.
Neste momento, o estelionatário “descuidado” se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um escritório, levando um bilhete para receber dita recompensa. Entretanto, solicita à vítima que deixe a bolsa com todo o dinheiro que tiver, como “garantia” de seu retorno. A vítima entrega sua bolsa com dinheiro e vai buscar sua gratificação, ao ser incentivada pelo outro estelionatário que simula a entrega da carteira ou de outro valor importante.
Somente percebe que foi vítima de um golpe quando descobre que o endereço do tal escritório não existe. Nesta altura os estelionatários, obviamente, já desapareceram.

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