Apreensão de R$ 5 milhões: o que se sabe e o que falta saber sobre caso do coronel da PM investigado por suposta compra de votos no Pará 34ma

Coronel da PM, soldado e sócio de empresa do ramo da engenharia foram presos após sacarem quase R$ 5 milhões dois dias antes das eleições. Parte do dinheiro era para pagar funcionários de fazenda de candidato, segundo as investigações. 4e4w3m

O coronel Galhardo da Polícia Militar; o soldado Elis Martins e empresário do ramo da engenharia Geremias Hungria são investigados por suspeitas de compra de voto, após sacarem às vésperas das eleições quase R$ 5 milhões em uma agência bancária de Castanhal, município do nordeste do Pará. Leia, nesta reportagem, o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso.

Parte do dinheiro pagaria funcionários de uma fazenda do deputado federal Antônio Doido (MDB), que nas eleições 2024 foi candidato a prefeito de Ananindeua, município metropolitana de Belém, segundo as investigações da Polícia Federal.

Os três foram autuados por crime de associação criminosa e tiveram a prisão mantida pela juíza Rosa Navegantes, da Corte Eleitoral do TRE, após o juiz Daniel Bezerra Montenegro Girão, da 50ª Zona Eleitoral de Castanhal, ter convertido a prisão em flagrante para preventiva a fim de garantir a ordem pública.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o coronel Galhardo doou R$ 46 mil para campanhas de Antônio Doido em eleições dos últimos 6 anos. A suspeita da PF é que os R$ 5 milhões foram sacados pelo coronel para compras de voto em benefício do deputado – o que ainda está sendo apurado.

Procurados pelo g1, o deputado, que não é alvo da investigação, e o MDB de Ananindeua não responderam. O g1 também pediu posicionamento da defesa de Galhardo, Elis e Geremias, mas não havia obtido resposta.

Por G1

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