Buraco na PA-475 em Moju vira armadilha mortal: empresário é assassinado e esposa e filha são violentadas; sociedade exige resposta da Rota Pará

O crime, cometido por um criminoso armado que abordou a família em plena estrada, escancara o cenário de abandono e descaso com a infraestrutura e segurança nas rodovias estaduais.

Uma tragédia revoltante e brutal chocou o Pará na última quinta-feira (17), quando um empresário foi assassinado e sua esposa e filha foram vítimas de estupro após o carro da família estourar os pneus em um buraco na rodovia PA-475, no trecho sob concessão da empresa Rota Pará. O crime, cometido por um criminoso armado que abordou a família em plena estrada, escancara o cenário de abandono e descaso com a infraestrutura e segurança nas rodovias estaduais.

Segundo informações da Polícia Militar, a sequência de horrores começou quando a família foi obrigada a sair do carro após os pneus estourarem em uma cratera no meio da pista. Aproveitando a vulnerabilidade, o criminoso rendeu o empresário, sua esposa e sua filha, forçando-os a entrar em um dendezal próximo, onde todos foram amarrados. Em um ato de crueldade extrema, o bandido estuprou a esposa do empresário diante da filha do casal e, em seguida, violentou também a menina, em uma cena que causou indignação até entre os agentes que atenderam a ocorrência.

Após o abuso, a família conseguiu se soltar e tentou fugir, mas o empresário foi atingido por tiros e morreu no local. O criminoso fugiu levando dinheiro, deixando para trás o rastro de uma barbárie que poderia ter sido evitada.

O caso não é isolado. Há dias, motoristas denunciam as condições precárias da PA-475, marcada por buracos, falta de sinalização e ausência d. O trecho é istrado pela Rota Pará, empresa contratada para cuidar da manutenção da via. No entanto, o que se vê é um total abandono, que agora carrega consigo o peso de uma vida perdida e de duas mulheres traumatizadas para sempre.

Nas redes sociais, a revolta tomou conta da população. A rodovia, já apelidada por moradores de “Rodovia do Terror”, virou símbolo da omissão da empresa responsável. “Quantas famílias ainda terão que sofrer para que alguma providência seja tomada?”, questiona um morador da região.

A sociedade cobra:

  • A imediata responsabilização da Rota Pará pela omissão na conservação da pista;
  • A presença urgente da Secretaria de Segurança Pública, com reforço no patrulhamento do trecho;
  • E principalmente, justiça para a família destruída por uma tragédia que poderia ter sido evitada com o mínimo de responsabilidade.

A PA-475 não pode continuar sendo uma armadilha mortal. A vida das pessoas vale mais do que qualquer contrato. A omissão agora tem nome, sangue e uma história marcada por dor.

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