‘Geração digital’ tem dificuldade ao usar computadores e enfrenta desafios no mercado de trabalho 5h653k

Empregadores e recrutadores notam grande dificuldade por parte de jovens da Geração Z, na hora de usar softwares de escritório, por exemplo. 694w39

A era digital transformou radicalmente o cenário profissional, colocando em cheque a suposição de que a Geração Z ou ‘geração digital’, nascida entre 1995 e 2010, possui habilidades tecnológicas inatas.

Surpreendentemente, essa geração enfrenta desafios significativos ao interagir com tecnologias consideradas básicas no ambiente de trabalho, como computadores pessoais e softwares profissionais.

Nativos digitais?

Contrariando a percepção de que são “nativos digitais”, muitos jovens da Geração Z revelam dificuldades em operar sistemas operacionais tradicionais e aplicativos de escritório, como o pacote Office da Microsoft.

Essas limitações vêm à tona durante processos seletivos, onde a falta de familiaridade com ferramentas de edição de texto, planilhas eletrônicas e plataformas de videochamada pode representar um obstáculo significativo.

Empregadores e recrutadores notam uma discrepância entre a fluidez digital demonstrada em smartphones e a habilidade para navegar em ambientes de computação mais convencionais.

Foco no celular

A raiz do problema parece residir na mudança de hábitos tecnológicos.

A Geração Z, embora imersa em um mundo conectado, tende a priorizar dispositivos móveis, relegando o computador a um papel secundário.

Dados da pesquisa TIC Domicílios de 2023 ilustram essa tendência, com um uso predominante de smartphones para o à internet, em detrimento do PC.

Além disso, a necessidade de adaptação não se limita ao âmbito profissional.

Educadores observam dificuldades tecnológicas mesmo entre estudantes do ensino médio, sinalizando um descomo entre a fluência digital aparente e a competência técnica real.

Esse cenário evidencia a necessidade de uma abordagem mais integrada ao ensino de tecnologia, que prepare os jovens não apenas para o consumo de conteúdo digital, mas também para a participação ativa e criativa na sociedade e no mercado de trabalho.

Em suma, a inserção bem-sucedida da Geração Z no mercado de trabalho demanda um reconhecimento das habilidades digitais como competências essenciais, não apenas complementares.

À medida que a tecnologia continua a evoluir, a capacidade de adaptar-se e aprender continuamente emerge como um diferencial crítico, tanto para o desenvolvimento pessoal quanto profissional dessa geração.

Via Maringá Post

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